Vida louca Vida

Publicado: junho 24, 2008 em Comportamento
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Lorena Souza

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras haviam sido roubadas. (…) Assim me tornei um louco. E encontrei tanto liberdade como segurança em minha própria loucura. A liberdade da solitude e a segurança de não ser compreendido. Pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós”. Khalil M. Gibran

Todas as metas atuais são sintomas de uma sociedade que se tornou esquizofrênica. As regras são simples para ser um individuo em um mundo cada vez menos humanizado: carro importado, celular do ano, roupas da moda, bom salário, relacionamentos vulneráveis e (talvez a mais importante das regras) ter o feeling de saber quando jogar tudo isso fora e renovar com as novas necessidades (im)postas. Não conseguiu nada disso?! Vá à primeira livraria que encontrar e procure livros como “Torne-se um profissional de sucesso”, “O segredo de um conta milionária” ou “O que toda pessoa burra deve saber para se tornar uma pessoa inteligente”.

A loucura ao longo do tempo foi conceituada por comportamentos que não eram considerados normais pela sociedade. Agora, o mundo compartilha a mesma loucura e os normais (inclusive seu namorado (a) que prefere pensar no conforto da casa própria ou aquele amigo que ainda te manda carta no dia dos amigos) vivem uma vida complicada e desconfortável de pessoas… normais.

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